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Rosés reprovados

Testamos os vinhos rosés mais consumidos em São Paulo, e o resultado decepciona: só 2 das 8 marcas foram bem avaliadas pelos especialistas

MARÍLIA MIRAGAIA DE SÃO PAULO MAGÊ FLORES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Refrescantes, os vinhos rosés são uma boa opção para os dias quentes do verão. No entanto, os rótulos mais consumidos pelos paulistanos estão longe da excelência.

Quatro das oito marcas de rosé mais vendidas em quatro supermercados de São Paulo têm baixa qualidade. Numa escala de 0 a 5, dois vinhos receberam a nota intermediária (2,5) e apenas dois a ultrapassaram, ou seja, foram bem avaliados.

Essa é a conclusão de uma degustação às cegas organizada pela Folha.

As principais características negativas apontadas por cinco especialistas foram a falta de acidez e a presença desequilibrada de álcool, amargor e açúcar.

Eles observaram também que algumas bebidas remetem a sabores artificiais.

Para Jorge Lucki, colunista do jornal "Valor Econômico" e da revista "Prazeres da Mesa", é o caso do chileno Los Vascos, que lembra aroma artificial de morango.

Sommelière do restaurante paulistano D.O.M., Gabriela Monteleone identificou uma característica semelhante no português Lancers. Para ela, o rótulo "tem gosto e cheiro de Cebion [complemento de vitamina C] e aroma químico".

Além de Lucki e Monteleone, participaram da avaliação Gianni Tartari, sommelier do restaurante Emiliano; Mário Telles Jr., presidente da Associação Brasileira de Sommeliers; e Suzana Barelli, diretora de Redação da revista "Menu".


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