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Cotidiano

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USP abrirá três escritórios no exterior e ampliará bolsas

Objetivo da instituição é aumentar a sua inserção no mercado internacional

Universidade também usará os espaços para abrigar simpósios que possam mostrar a sua produção científica

FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO

A USP decidiu abrir escritórios fora do Brasil e aumentar o número de bolsas para estudos no exterior, numa tentativa de incrementar sua inserção internacional.

Os núcleos serão abertos em Boston, Londres e Cingapura, além de um escritório em São Paulo, que servirá de apoio a acordos com instituições das Américas e da África subsaariana.

A iniciativa será em parte custeada pelo Santander Universidades, braço do banco espanhol que atua com instituições de ensino superior.

Setores da comunidade acadêmica entendem que essas iniciativas podem fazer com que o setor privado interfira na universidade.

Somente o funcionamento dos núcleos internacionais deverá custar aproximadamente R$ 400 mil neste ano.

Além de ponto de apoio para convênios e de atendimento a professores e estudantes, a ideia é que os espaços abriguem simpósios e reuniões que possam mostrar a produção científica da instituição.

Estão previstas o aumento de bolsas para pesquisadores e estudantes estrangeiros que queiram passar um tempo na USP. Segundo a reitoria, o número de benefícios dependerá do interesse demonstrado pelas suas unidades.

Haverá incremento de bolsas para docentes e alunos da universidade que queiram atuar por um tempo fora.

O programa funcionará durante este último ano da gestão do reitor da USP, João Grandino Rodas.

Segundo ele, o projeto servirá como piloto para uma segunda iniciativa, que terá duração de quatro anos. A continuidade dependerá da vontade do próximo reitor, que será eleito no final deste ano.

"Não se podem limitar os projetos e o empenho de uma gestão por receio de falta de continuidade futura. Os bons projetos não morrem", afirmou o reitor da universidade.

"Chegou o momento de se galgar novo patamar de internacionalização, alcançado por pequeno número de universidades no mundo."

RANKING

Nos principais rankings internacionais, a universidade aparece como a melhor instituição da América do Sul. Mas na lista Times Higher Education, uma das mais respeitadas do mundo, ela ocupa apenas a 158ª posição.

Sobre a parceria com o Santander, o reitor afirma que ela evita que recursos de outros programas da universidade tenham de ser cortados. Outra vantagem, diz, é de questão administrativa, pois a USP poderia ter dificuldades para justificar pagamentos de aluguéis no exterior.


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