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Apoio familiar é importante, diz pró-reitor

DE SÃO PAULO

Odesildo Olímpio de Macedo, 31, veio de Pernambuco com a família para São Paulo quando tinha 15 anos. À época, cursava a antiga quinta série do ensino fundamental e mal sabia ler e escrever.

Hoje, Macedo é graduado em relações internacionais na USP, faz mestrado em direito internacional e está terminando a graduação em gestão de políticas públicas, também na USP, curso em que Marta Assumpção foi sua professora.

Para ela, a correção da primeira avaliação do pernambucano foi marcante.

"A primeira prova que corrigi dele era a melhor da turma, mas tinha problemas de português. Não entendi, fui procurá-lo e descobri a história incrível dele", diz.

Segundo Macedo, foi uma humilhação sofrida durante uma aula de português que o fez querer "mudar seu destino":"A professora disse que eu era seu pior aluno. Fui para casa e comecei a estudar". Macedo, porém, acredita ser exceção tanto pela falta de estrutura quando era mais novo quanto pela falta de apoio familiar para estudar.

Para Sérgio Franco, pró-reitor de graduação da UFRGS (federal do Rio Grande do Sul), "A expectativa familiar em relação à formação superior é um fator muito importante para a decisão do aluno".

Ícaro Pinello, 23, diz ter contado com o estímulo da família para cursar economia no Insper, onde tem bolsa integral para estudar. Para ele, "o papel da escola deveria ser o de criar ambição no aluno".

Para passar no vestibular, ele fez seis meses de cursinho, também com bolsa:"Tive ensino precário. Mas aprendi na minha família que a educação era a chave para conseguir mudar de vida".


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