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Manicure é presa após dizer para TV que matou menino

Criança foi asfixiada após ser levada da escola pela suspeita, que fingiu ser sua mãe

Corpo foi achado em mala na casa da acusada, que deu várias versões e não repetiu confissão ao depor

DO RIO

A manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, 22, foi presa ontem sob acusação de ter assassinado uma criança de seis anos em Barra do Piraí (município no sul fluminense, a 100 km do Rio), depois de confessar o crime.

Suzana foi presa em casa, onde o corpo de João Felipe Eiras Santana Bichara foi encontrado em uma mala. Ele morreu na última segunda-feira e foi sepultado ontem.

Em imagens exibidas pela Globonews, a manicure diz que "não queria fazer isso, queria dar só um susto, mas as coisas aconteceram desse jeito". O "RJTV", telejornal local da Rede Globo, mostrou Suzana na delegacia dizendo: "Não fiz isso sozinha".

Ao chegar à delegacia, segundo policiais, ela afirmou que tinha mantido um relacionamento amoroso com o pai de João Felipe e que matara o garoto por vingança.

Em outra versão, disse que sua intenção era exigir resgate em troca do menino e que não pretendia matá-lo, mas não repetiu a confissão ao prestar depoimento, dizendo que só falaria em juízo.

Suzana era manicure da mãe de João Felipe há dois anos. Após o crime, antes do corpo ser encontrado, ela chegou a ir para a casa da família acompanhar as buscas.

NA ESCOLA

De acordo com a polícia, por volta de 14h30 de segunda-feira, Suzana ligou para o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira, escola tradicional onde João Felipe estudava, e se passou pela mãe do menino.

Suzana disse que João Felipe precisava ir ao médico e pediu que ele fosse colocado num táxi, que chegaria à escola em seguida. O corpo do garoto foi encontrado cinco horas depois, na casa dela.

A escola permaneceu fechada ontem. Os diretores não foram encontrados para comentar o assunto.

Da escola, ainda de acordo com a polícia, João Felipe foi levado para um hotel, onde foi morto por asfixia, sufocado com uma toalha.

Logo depois, Suzana teria deixado o local com a criança envolta em um tecido, possivelmente já morta, pegando outro táxi para casa.

Desconfiado com o fato de o menino não se mexer no trajeto, o taxista passou o endereço da manicure à polícia.

O crime chocou a cidade. Ontem, mais de cem pessoas fizeram manifestação na porta da delegacia. Suzana é acusada de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel, emboscada) e ocultação de cadáver.


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