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Outro lado

Associação de oficiais questiona relatório policial

DE PORTO ALEGRE

O comandante-geral da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Fábio Duarte Fernandes, disse que um inquérito policial militar apura a atuação dos bombeiros envolvendo o incêndio da boate Kiss.

Ele afirmou que as conclusões da Polícia Civil devem ser anexadas a esse procedimento. No Estado, o Corpo de Bombeiros faz parte da Brigada (a Polícia Militar gaúcha).

"Não sei se quem estava lá conseguiria evitar qualquer tipo de ação [de civis] naquelas circunstâncias", disse.

O presidente da Associação de Oficiais da Brigada, José Carlos Riccardi Guimarães, questiona o relatório. A entidade também representa os oficiais dos bombeiros.

Para Riccardi, há uma tentativa de responsabilizar a corporação para tirar o foco de outras instituições. Ele diz que havia uma multidão nas portas da boate e que a prioridade não era afastar os civis do local.

"Como dizer não [a quem queria ajudar] quando a gente é insuficiente? Alguns que entraram lá e morreram salvaram três ou quatro vidas. Se vida vale por número, um sujeito morreu em nome de três outras vidas. É um super-herói."

A Folha procurou Moisés Fuchs, que não quis falar. À polícia, ele disse que o trabalho foi "digno de bravura" e que não havia como isolar a área. Afirmou que "ou atendiam a ocorrência ou isolavam o local". Os outros bombeiros citados não foram localizados.


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