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Outro lado

Secretaria municipal diz que reavalia os contratos

Prefeitura afirma que repasse de verba para entidades que gerenciam unidades da rede deve mudar

DE SÃO PAULO

A Secretaria da Saúde da gestão Fernando Haddad (PT) afirmou que já começou a reavaliar os contratos vigentes e deverá, inclusive, mudar a forma como é feito o repasse -com desconto no caso de não cumprimento.

A pasta também creditou o problema ao grande absenteísmo (falta) às consultas. Disse ainda que iniciou em fevereiro o agendamento automático da fila e passou a telefonar 15 dias antes da consulta ou exame para confirmar a presença do paciente.

O ex-secretário Januario Montone afirmou que a gestão Gilberto Kassab (PSD) aumentou, com auxílio das parceiras, o número de serviços e unidades (de 581, em 2004, para 1.048, em 2012), a quantidade de médicos (em 67%), e de consultas médicas (em 28,5% com especialistas).

Também afirmou que a taxa de falta dos pacientes às consultas agendadas variava de 25% a 35% na rede.

ARGUMENTOS

As OSs também afirmam que a desistência de pacientes é alta e que, nos Caps, a dificuldade de cumprir a meta acontece porque muitas pessoas não conseguem se fixar no tratamento médico.

A SPDM disse que algumas metas na AMA Isolina Mazzei foram duplicadas pela prefeitura, por isso houve o deficit.

Segundo a OS, uma consulta com cardiologista demora em torno de 60 dias na unidade; quatro reumatologistas pediram demissão em agosto de 2012 e há dificuldade na reposição do quadro.

A entidade disse ainda que nos Caps os pacientes tiveram dificuldade para prosseguir no atendimento intensivo.

A Santa Marcelina, que fez 60% dos atendimentos nos Ambulatórios Especialidade, também afirmou que a distância das unidades dificulta o interesse dos médicos.

A Santa Catarina, que fez 64% das consultas nas AMAs, diz que está tomando iniciativas para reduzir a desistência de pacientes.


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