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Análise

Oferta limitada é o gargalo da rede municipal de saúde

MÁRIO SCHEFFER ESPECIAL PARA A FOLHA

A limitada oferta de serviços médicos especializados é o maior gargalo da saúde municipal e a não execução dos atendimentos que as OSs deveriam fazer só aumenta a fila de consultas e exames.

Não há gestão das listas de espera e dos encaminhamentos médicos, não existe prontuário eletrônico e o absenteísmo -quando o paciente não vai à consulta- é alto, o que poderia ser reduzido com melhores práticas gerenciais.

O cenário causa a peregrinação por tratamento especializado e superlota prontos-socorros, hospitais e AMAs, que deveriam focar atendimentos mais complexos.

Nos últimos anos, a rede foi fragmentada. As organizações sociais atuam com distintas políticas de contratação, remuneração de pessoal e organização, criando uma competição predatória que gera alta rotatividade e falta de especialistas.

É cada vez mais difícil para a prefeitura contratar médicos e serviços, que preferem o setor privado numa cidade onde mais de 60% da população tem planos de saúde.

A redução das filas passa pela reordenação do atendimento e pela retomada do comando único municipal, com padrões homogêneos de gestão, carreiras, remuneração e produtividade.


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