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Outro lado

Estudos não apontaram risco à saúde, afirma CSN

Companhia Siderúrgica Nacional diz que realizou mais de cinco análises no terreno e não detectou perigo

DO RIO

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) disse ontem, por meio de nota, que nos últimos 13 anos já foram realizados "mais de cinco amplos estudos" no solo do bairro Volta Grande 4, em Volta Redonda, e que em nenhum foi constatado risco iminente à saúde dos moradores.

Segundo a empresa, todos os estudos que ela contratou foram feitos "sob supervisão dos órgãos ambientais".

Na nota, a CSN afirma ainda não ter conhecimento do conteúdo do laudo feito pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e divulgado ontem pelo governo do Rio.

Um dos estudos de terreno mais recentes foi feito no ano passado pela Nickol do Brasil, contratada pela empresa.

Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública contra a CSN sob a acusação de contaminação do solo do local.

Na época, a assessoria da companhia siderúrgica informou que a área vinha sendo monitorada desde 2000.

DESGASTE

As acusações contra a CSN ocorrem no momento em que a empresa é interessada na aquisição de uma siderúrgica na zona oeste do Rio sob a oposição do governo Sérgio Cabral (PMDB) -com quem já enfrentou desgaste.

A CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, e a ítalo-argentina Ternium são as principais interessadas na compra da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico).

Os ítalo-argentinos têm a preferência do governo estadual. Cabral já tentou diversas vezes, sem sucesso, trazer de volta para o Rio o comando da CSN, transferido por Steinbruch para São Paulo. Há o receio de que, comprando a CSA, o empresário repita o procedimento.


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