Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Clotildes Pereira de Barros (1960-2013)

Os brigadeiros da generosa Clô

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Quando alguém do trabalho fazia aniversário, Clotildes Pereira de Barros enchia o escritório de brigadeiro. Bem-humorada e generosa, como é descrita pelos amigos, adorava preparar seus bolos e levar doces para os colegas.

Clotildes nasceu em Dracena, a 634 km de São Paulo. Não gostava do "s" em seu nome, por isso apresentava-se como Clotilde. Em casa, entre os seis irmãos, era a Tide; no trabalho, sempre foi a Clô.

Viveu em sua cidade natal até os 12, quando veio para a capital paulista. Filha de uma dona de casa e de um operador de máquinas da Sabesp que conseguiu se alfabetizar após os 60 anos, formou-se no início dos anos 80 em propaganda e marketing, na Universidade Anhembi Morumbi, como conta o irmão Elias.

Primeiro, trabalhou como secretária nos laboratórios BYK-Procienx, fabricante dos produtos Nívea. Entrou para a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) e, nos últimos sete anos, foi coordenadora de eventos dos laboratórios Torrent.

Por causa do trabalho, vivia viajando, como lembra sua chefe, Carla Ciavaglia, gerente de eventos da empresa. Ela conta que Clô era educada, atenciosa e muito zelosa como mãe. Separada, vivia com o filho Diogo, estudante de informática. Seu sonho era vê-lo formado -o que deve acontecer no final deste ano.

Tinha um companheiro, Miro, representante de vendas de outra empresa farmacêutica.

Há cerca de quatro meses, descobriu sofrer de câncer de pulmão e, durante o tratamento da doença, teve problemas no intestino. Morreu na quinta-feira (28/3), aos 52 anos, de falência de órgãos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página