Folha de S.Paulo

Mortes

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

EMILIA BERNARDINA DOS SANTOS - 76. Deixa cinco filhas. Cemitério Vila Formosa II.

JOANA MARIA DE OLIVEIRA - Aos 84. Deixa seis filhos. Cemitério Morumbi.

7º DIA

ODILA COELHO BIAGINI - Hoje, às 18h, na paróquia S. Luiz Gonzaga, av. Paulista, 2.378, Cerqueira César.

30º DIA

MARIA CECILIA BROTERO PEREIRA DE CASTRO - Amanhã, às 12h, na paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, r. Honório Líbero, 90, Jd. Paulistano.

1º ANO

CLARICE LEMOS NERY - Amanhã, às 18h30, na igreja N. Sra. Aparecida, pça. N. Sra. Aparecida, Moema.

THEREZA CUNHA CHRISTIANINI - Amanhã, às 18h30, na paróquia N. Sra. de Lourdes, al. dos Piratinins, 704, Planalto Paulista.

2º ANO

ALEXANDRE AUGUSTO ANTUNES CORSINI - Amanhã, às 17h30, na igreja N. Sra. do Brasil, pça. N. Sra. do Brasil, 1, Jd. América.

MARIA SILLIS VIEIRA - Hoje, às 18h30, na paróquia N. Sra. das Dores, pça. N. Sra. das Dores, 1, centro, Juquitiba (SP).

10º ANO

LYGIA DORIS PACCA SPINOLA CASTRO - Amanhã, às 9h, na igreja N. Sra. do Brasil, pça. N. Sra. do Brasil, 1, Jd. América.

Hélio Barbosa Fontes (1920-2013)

Advogado e professor de português

A paixão pela língua portuguesa e por escrever fez o catarinense Hélio Barbosa Fontes desistir da carreira de delegado de polícia, que lhe pagava mais, para ser professor.

Neto de portugueses nascido na cidade de Gaspar (SC), onde o pai teve uma usina de açúcar, estudou em Florianópolis e lá se formou em direito. Logo foi trabalhar como delegado em Joaçaba (SC), mas ficou pouco tempo no cargo.

Advogou até conseguir um emprego no colégio estadual dom Pedro 2º, em Blumenau, para onde se mudou. Deu aulas e, ao mesmo tempo, manteve-se na área advocatícia.

No colégio, ficou até se aposentar. Segundo a mulher, Belony, o marido trabalhou por 40 anos no serviço público.

De volta a Florianópolis, foi secretário de um amigo desembargador por 13 anos -tinha sido chamado para ficar apenas um ano na função, mas acompanhou o amigo até que ele também se aposentasse.

A mulher lembra que Hélio não suportava que cometessem erros de português perto dele. E se metia em discussões. Achava que mulher tinha que ser chamada apenas de poetisa (e não de poeta) e se opunha ao uso que Dilma Rousseff faz do presidenta. Se fosse assim, que se usasse "estudanta", dizia.

Tampouco se conformava com o Acordo Ortográfico.

Foi perdendo a visão. Por um tempo, usou um aparelho que ampliava as letras impressas. Depois, quando só via vultos, a mulher lia para ele.

Morreu na segunda (1º), aos 92 anos, de problemas cardíacos. Teve três filhos, cinco netos e três bisnetos. A missa do sétimo dia será hoje, às 18h, na igreja Imaculada Conceição, em Florianópolis.

coluna.obituario@uol.com.br