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Grupo mata 4 e ônibus são queimados

Força-tarefa com 12 delegados vai investigar assassinatos ocorridos no intervalo de meia hora nas cidades de Osasco e Carapicuíba

Na noite de ontem, dois ônibus foram incendiados perto dos locais onde as vítimas foram assassinadas

JOSMAR JOZINO DO "AGORA" FELIPE SOUZA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quatro pessoas foram assassinadas a tiros e outras sete ficaram feridas em três ataques registrados no intervalo de meia hora em Osasco e Carapicuíba (Grande São Paulo), na noite de anteontem. As cidades são vizinhas.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazek, há fortes indícios de que os crimes tenham sido cometidos pelas mesmas pessoas --homens encapuzados ocupando um Vectra prata.

Na tarde de ontem, Blazek anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar os crimes. A operação será formada por 12 delegados, diretores do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e das seccionais de Osasco e Carapicuíba. A força-tarefa irá também reforçar o policiamento.

O clima de tensão aumentou na noite de ontem, quando dois ônibus foram incendiados --um em cada cidade e ambos perto de onde ocorreram os assassinatos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o primeiro ônibus foi incendiado por volta das 19h15, na avenida José Barbosa de Siqueira, no bairro Padroeira, em Osasco. O veículo foi totalmente destruído.

O segundo ataque a ônibus ocorreu por volta das 21h20 na rua Júpiter, em Carapicuíba. A polícia não soube informar detalhes das ações, mas disse que vai relacionar as investigações dos incêndios aos ataques na região.

ASSASSINATOS

A série de assassinatos ocorreu na noite de anteontem. O primeiro ataque aconteceu na rua Padroeira, em Osasco, por volta das 23h.

Quatro pessoas conversavam e bebiam perto de um bar quando foram baleadas.

Segundo a polícia, os atiradores chegaram e atiraram. O empacotador Diego Denilson Câmera de Lira, 18, morreu no local. Parentes do rapaz disseram que ele tinha ido ao bar assistir ao jogo do São Paulo. As outras três vítimas ficaram feridas.

De acordo com a polícia, Lira foi processado por envolvimento com drogas.

Em Carapicuíba, os ataques ocorreram em dois locais, num intervalo de cinco minutos. Às 23h30 de anteontem, o vigilante Davi César Cabo, 34, foi morto com dois tiros na barriga, na avenida Netuno. A poucos metros dali, no cruzamento das avenidas Júpiter e Andrômeda, outras seis pessoas foram baleadas. Valdeni Messias da Rocha Júnior, 19, morreu no local e Bruno Carvalho Santos, 20, no pronto-socorro.


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