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Professores do Estado entram em greve na 2ª

Manifestação prejudicou trânsito na av. Paulista e na rua da Consolação

Docentes reivindicam 36,74% de reajuste salarial; governo diz que proposta é chegar aos 45% até 2014

DE SÃO PAULO

Professores da rede estadual de São Paulo decidiram ontem entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, com exigência de aumento salarial.

O ato no qual a paralisação foi decidida durou por volta de cinco horas e contou com cerca de 5.000 pessoas, segundo a Polícia Militar (a rede possui 225 mil docentes).

A manifestação começou no vão livre do Masp, na avenida Paulista, e seguiu até a praça da República, fechando vias da região central.

O trânsito ficou caótico. No caminho, houve manifestação de apoio de pessoas que estavam nos prédios e jogaram papel picado das janelas.

A adesão a greves da categoria varia de ano para ano. Assim, ainda não é possível saber quantos alunos ficarão sem aulas na segunda-feira.

Os manifestantes exigem, entre outros pontos, reajuste salarial de 36,74%, índice que a Apeoesp, principal sindicato da categoria, afirma ser a perda desde 1998.

Um professor iniciante que leciona no ensino médio, com jornada de 40 horas semanais, recebe R$ 2.088.

A gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) enviou nesta semana projeto à Assembleia que prevê aumento agora de 8,1%, o que, somado aos reajustes dados desde 2011 e os previstos até 2014, chegará a 45%, segundo o Executivo.

A Apeoesp, sindicato ligado à CUT, afirma que houve intransigência do governo, que não negociou o índice.

A Secretaria da Educação diz que o sindicato "se pauta por agenda político-partidária, alheia ao compromisso de aprendizado dos alunos".

TRÂNSITO

A manifestação chegou a fechar as duas pistas da Paulista por alguns minutos. O trecho mais afetado foi no sentido centro.

A rua da Consolação foi a mais prejudicada e ficou lotada de manifestantes, que seguiam para a República.

O protesto travou o trânsito da região, em áreas como Bela Vista e Jardins.

Por volta das 18h20, os professores chegaram à praça da República. A CET registrou 161 km de lentidão na cidade naquele horário --índice abaixo da média.


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