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Dois PMs são presos acusados de chacina

Sargento e soldado foram detidos após polícia achar com eles munições e toucas semelhantes às usadas no crime

Dois vigias também são investigados pela série de ataques que deixou 4 mortos em Osasco e Carapicuíba no dia 17

DE SÃO PAULO

Ao menos quatro homens foram identificados como suspeitos de participar de uma chacina em Osasco e Carapicuíba, cidades vizinhas na Grande São Paulo.

Dois deles são policiais militares e estão presos na Corregedoria da Polícia Militar.

O crime, uma série de três ataques que deixou quatro mortos e sete feridos no dia 17, foi cometido por homens encapuzados em um veículo prata, segundo as investigações. Após os ataques, dois ônibus foram incendiados na região.

Os outros dois suspeitos são vigilantes de Carapicuíba acusados de terem auxiliado nos crimes. Nenhum dos investigados teve o nome divulgado pelas polícias Civil e Militar.

Os policiais --um sargento e um soldado-- foram detidos no sábado depois que os investigadores encontraram com eles toucas e munições semelhantes às usadas nos quatro homicídios.

No armário de um dos PMs havia ainda a foto do traficante conhecido como Rodrigo Bonitão, investigado pela morte de um policial em fevereiro, em Osasco. A polícia suspeita que os ataques sejam uma resposta a esse crime.

CÂMERA

Na investigação, a polícia encontrou imagens de uma câmera de segurança que flagrou dois dos assassinatos. Pelas características dos atiradores e da roupa de um deles, os investigadores chegaram aos dois policiais e à placa de um Corsa usado no crime.

A partir dos dados do carro, chegaram aos vigias. Quando cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de um deles, acharam munição de pistola 9 mm, que é de uso restrito da polícia. Ele foi detido.

O outro deve ter seu pedido de prisão enviado nesta semana à Justiça, disse o delegado-geral Luiz Maurício Blazeck.

Os PMs também são suspeitos de participarem de outros cinco homicídios. Todos após 5 de fevereiro, quando o soldado Luiz Carlos Nascimento da Costa, 42, foi morto a tiros em frente à farmácia em que fazia bico de segurança.

Uma força-tarefa com 12 delegados e que tem o apoio da Corregedoria da PM investiga todos os crimes.

O comandante-geral da PM, coronel Benedito Meira, classificou a prisão dos policiais como um fato "desagradável". "Sempre que houver casos em que ficar comprovada a participação de PMs, vamos punir."


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