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Valor do repasse do SUS é criticado por filantrópicas

DE SALVADOR DE CURITIBA DE BELO HORIZONTE

O valor repassado pelo SUS, considerado baixo, é apontado como o principal motivo da crise dos hospitais filantrópicos no país.

A maioria das dívidas das Santas Casas (R$ 10,2 bilhões) é com bancos e fornecedores.

Enquanto isso, o eventual socorro federal representará o perdão dos débitos tributários e previdenciários, estimados em cerca de R$ 4,8 bilhões.

"Essa proposta do governo é uma luz no fundo do poço", diz Maurício Dias, presidente da Fesfba (Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia).

"Mas é preciso deixar claro que esse endividamento oficialmente é nosso, porém, na prática, é do governo, devido à defasagem da tabela SUS e à desatualização dos contratos dos serviços que prestamos", completa.

PALIATIVO

Para o diretor do grupo que controla as unidades de Curitiba, Álvaro Quintas, a medida não passa de um "paliativo". "As instituições vão continuar sangrando porque a operação é subfinanciada. Daqui a cinco anos, alguém vai querer perdoar a dívida de novo", diz.

Hoje, o setor estima que o valor pago pelos serviços prestados ao SUS cubram cerca de 60% dos gastos.

O setor pede a revisão do valor e a troca da dívida com bancos privados por uma com o BNDES.

O presidente do CMB (Centro de Misericórdias do Brasil), Saulo Coelho, espera dias melhores com a renegociação em curso. "Estamos muito satisfeitos com o encaminhamento dessa questão", diz. A entidade reúne as cerca de 2.100 filantrópicas do país.

Também provedor da Santa Casa de Belo Horizonte, Coelho acha correta a atitude do governo, que exigirá no pacote uma maior eficiência na gestão para melhorar o atendimento. Ele diz haver outras formas de suprir "o problema do SUS" que não seja o aumento do repasse.


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