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Ilustrada - em cima da hora

MinC manda Cinemateca tirar do ar texto sobre efeito de crise

Comunicado expunha diminuição dos serviços da instituição

SILVANA ARANTES DE SÃO PAULO

A Cinemateca Brasileira retirou de seu site ontem comunicado publicado no início do dia em que informava ao público sobre o comprometimento de suas atividades provocado por "redução significativa do corpo funcional".

Segundo a Folha apurou, a retirada do ar foi feita a pedido do MinC (Ministério da Cultura), ao qual a Cinemateca é vinculada. Procurado, o ministério disse que não comentaria o assunto.

A assessoria da Cinemateca afirma que a retirada foi uma decisão interna da entidade, para reformular o texto, cuja nova versão deverá ir ao ar na próxima semana. Pela manhã, a assessoria dissera que o comunicado havia sido feito "em respeito aos usuários da Cinemateca".

Nele, a instituição se dizia "impossibilitada de manter o pleno atendimento a produtoras, mostras, festivais e pesquisadores, bem como ao público em geral" e informava a suspensão do funcionamento de uma de suas duas salas de exibição, além de outras interrupções de serviços.

A crise administrativa na Cinemateca teve início em janeiro passado, quando o MinC exonerou o diretor Carlos Magalhães e suspendeu os repasses de verba à SAC (Sociedade Amigos da Cinemateca). O ministério assinalava, desde então, que o funcionamento da instituição não seria afetado.

Segundo a Cinemateca, a SAC, uma ONG que auxilia na gestão da instituição, tinha sob sua contratação 119 dos 139 funcionários que em dezembro passado prestavam serviços regulares à entidade. Desde janeiro, 60 profissionais foram dispensados.

As ações do MinC em relação à Cinemateca respondem, segundo a pasta, à necessidade de corrigir deficiências apontadas em auditoria da CGU (Controladoria Geral da União) na gestão da parceria firmada em 2008 entre sua Secretaria do Audiovisual e a SAC. A parceria movimentou desde então R$ 105 milhões.


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