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Mãe afirma que foi impedida de levar filho baleado para o hospital

MARLENE BERGAMO DE SÃO PAULO

Gilvane de Almeida Silva nunca vai esquecer a noite de 21 de fevereiro, quando, às 19h30, nem bem chegara em casa, vinda do serviço, recebeu a notícia: seu filho Alessandro Eduardo da Silva, 28, tinha sido baleado em um bar na vizinhança. A mãe conta que saiu de casa desesperada. Encontrou o filho ofegante, se debatendo na rua.

"Os policiais que estavam ao lado do meu filho não o socorreram. Disseram que não podiam porque uma regra nova proibia. Eu implorei para eles que deixassem a gente socorrer, mas eles não deixaram. Disseram que ninguém poderia mexer. Não deixaram. Eu chorava, gritava". Os vizinhos protestavam.

O resgate demorou mais de meia hora para chegar. Levado ao Hospital Geral de Carapicuíba (Grande SP) em estado grave, o rapaz morreu.

"Eu não perdoo. Se ele tivesse sido atendido logo, talvez tivesse alguma chance. Nem um cachorro merece isso", diz a mãe.

Os bandidos que atiraram em Alessandro balearam outros cinco moradores do bairro, inclusive um bebê, Y.M.C., de um ano, que foi atingido nas duas pernas.

Todos conseguiram ser socorridos por vizinhos antes da chegada da polícia. Sobreviveram.


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