Folha de S.Paulo

Mortes

YAJNA MOREIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

DOMINGOS LERARIO - Aos 98, casado com Olga Mantovani Lerario. Deixa filhos, netos e bisnetos. Cemitério e Crematório Horto da Paz.

IRAILDES DE CAMPOS ALMEIDA - Aos 81. Cemitério Municipal de Itu, Itu (SP).

MARIA THEREZA VILARDI - Aos 87, viúva. Deixa à irmã Lina. Cemitério Araçá.

30º DIA

JOSÉ PINTOS OTERO (PEPE) - Hoje, às 20h, na Basílica N. Sra. do Carmo, r. Martiniano de Carvalho, 114, Bela Vista.

RUY PEREIRA DE QUEIROZ - Hoje, às 17h, na capelinha S. Pedro. S. Paulo, r. Pe. José Griecco, 111, Cidade Jardim.

4º ANO

DIVA DE OLIVEIRA BRESSER - Hoje, às 19h30, na igreja S. José do Belém, lgo. S. José do Belém, Belém.

IDALINA SINÉSIO DA LUZ (LOLOTA) - Hoje, às 19h30, na igreja S. José do Belém, lgo. S. José do Belém, Belém.

LEILA DA LUZ BARROSO - Hoje, às 19h30, na igreja S. José do Belém, lgo. S. José do Belém, Belém.

6º ANO

CARLOS AUGUSTO BRESSER NETO - Hoje, às 19h30, na igreja S. José do Belém, lgo. S. José do Belém, Belém.

Benedito Figueiredo (1910-2013)

Ensinou português por meio século

Apesar de não ser formado em letras, o professor Benedito Figueiredo exerceu a docência durante 55 anos em Cuiabá (MT). No começo da carreira, além do português, sua grande paixão, ele também lecionou francês e latim.

Em 1934, foi até o Rio, onde cursou direito por dois anos. No entanto, a saudade da família e da terra natal fez com que voltasse para Cuiabá antes de concluir o curso.

A carreira de professor começou em 1936, no Liceu Cuiabano. Em 1952, ajudou a fundar um dos colégios mais importantes da cidade na época, o Ginásio Brasil. Além de dominar as línguas neolatinas e o português, aprendeu sozinho o grego e o alemão.

A partir de 1967, fez parte da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), antes mesmo da sua fundação oficial, que só aconteceria três anos depois. Durante as comemorações dos 40 anos da instituição, em 2010, Benedito recebeu o título de professor emérito, tendo sido indicado pelo departamento de letras do Instituto de Linguagem.

A família afirma que, em sala de aula, ele era brincalhão e atento às questões políticas e econômicas do Brasil, formulando constantemente piadas sobre os diferentes momentos do país.

Solícito, mesmo com a saúde debilitada nos últimos anos, ainda tirava as dúvidas de português dos amigos.

É lembrado pela família como bem-humorado e carinhoso. Gostava de reunir os seis filhos (um já morreu), 18 netos e 30 bisnetos para almoços, nos quais peixe era sempre o prato principal.

Morreu aos 103, na segunda (6), de complicações decorrentes de uma pneumonia.