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Garibaldi Otávio De França e Silva (1938-2013)

Poeta e jornalista pernambucano

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Por décadas, Garibaldi Otávio, o Gari, manteve sua produção literária na "gaveta da insegurança", como ele dizia. Escrevia desde jovem, mas nunca quis publicar. Até que, em 2009, por pressão dos amigos, saiu "O Girassol", coletânea com 79 poemas seus.

Poeta e jornalista, formou-se em direito, em 1963, no Recife, para onde havia ido estudar -natural de Barreiros (PE), mudara-se várias vezes de cidade por causa da profissão do pai, um coletor estadual, como lembra a irmã Sônia.

Quando estudante, começou a escrever para jornais do Recife. Na mesma época, tornou-se assessor de Miguel Arraes, primeiro na prefeitura, depois no governador do Estado. Com o golpe militar de 1964, mudou-se para o Rio, mas logo veio para São Paulo.

Foi editor de suplementos especiais desta Folha, assessor de imprensa da USP e trabalhou na "Gazeta Mercantil".

Sua volta definitiva para Pernambuco se deu em 2007, quando se tornou assessor especial do governador Eduardo Campos, neto de Arraes.

Casado três vezes, teve cinco filhos. Pouco antes de seu retorno a sua terra natal, seu filho Marcelo desapareceu antes de fazer uma viagem. Gari investigou o sumiço, mas nunca descobriu o que ocorrera.

Era caladão e boêmio, como lembra o amigo Aluízio Falcão, jornalista. Além de poemas, fez letras de música, como "Pesca Submarina" e "Baque", com Carlinhos Vergueiro.

Morreu no sábado (11), aos 75, de falência de órgãos. No dia seguinte, no jogo do Santa Cruz, do qual era torcedor, fez-se um minuto de silêncio. A missa do sétimo dia será hoje, às 19h30, na igreja N. Sra. das Graças, no Recife.


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