Folha de S.Paulo

Evento durante a madrugada pode ser restrito a alguma regiões

O secretário municipal de Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, diz que a "crise de segurança" foi "o dado mais ativo" da Virada. Leia trechos da entrevista a seguir.

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Folha - A prefeitura havia prometido mais segurança na Virada Cultural. O que falhou?
Juca Ferreira - Anunciamos que ia ter mais policiamento, que é sinônimo de mais segurança. Essa pergunta deve ser dirigida para a PM, que deve fazer a avaliação. Alguma coisa não deu certo. A segurança ficou a cargo do governo do Estado.

O sr. acredita que a PM tenha feito corpo mole?
Não temos nenhum indicativo disso. Temos visto pela imprensa testemunhos de que isso teria acontecido. Se aconteceu, é grave e a PM tomará medidas. Por mais meritória que seja uma demanda, os servidores públicos, incluindo a polícia, não têm direito de usar a segurança da população para conseguir seus objetivos.

O sr. se refere a uma tese de que o corpo mole da polícia teria se devido a uma questão salarial?
Não tenho dados para dizer que houve corpo mole.

Que mudanças o sr. pretende implementar no ano que vem?
Há a possibilidade de restringirmos durante a madrugada os eventos de rua a algumas áreas onde seja possível garantir a segurança. Onde for difícil, acho que tem que ser suspenso.