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Azul barra cegos em voo por 'motivo de segurança'

Avião pode receber um deficiente, diz empresa

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pediu explicações à Azul Linhas Aéreas por ter impedido o embarque de três cegos em um voo no último domingo de Ribeirão Preto a Belo Horizonte (MG).

Enxadristas, os três participaram de um campeonato em Altinópolis (SP) e estavam na sala de embarque do aeroporto Leite Lopes quando foram impedidos pelo comandante de entrar na aeronave.

A empresa alegou motivo de segurança para a medida: apenas uma pessoa com deficiência visual poderia viajar em um avião --e essa pessoa já estava na aeronave.

Os clientes foram encaminhados para um hotel e embarcaram no dia seguinte, cada um deles em um voo. O último cliente só decolou 24 horas depois do primeiro voo.

Segundo os cegos, a Azul agiu com preconceito e não ofereceu alternativas ou um questionário onde pudessem se informar sobre o problema.

Um deles, o analista de sistemas Crisolon Terto Vilas Boas, 54, afirmou que vai solicitar indenização à Justiça.

Vilas Boas contou que, durante um campeonato na Polônia, 192 cegos pegaram um único voo para a Alemanha e que não houve incidentes.

A Azul lamentou o ocorrido, mas reforçou que agiu pensando na segurança do voo. "Tal medida é necessária para melhor auxiliar os deficientes em casos de emergência."


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