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Tarifa já gerou agitação política em capitais

DE SÃO PAULO

Reajustes na tarifa de ônibus, ainda que abaixo da inflação, já motivaram agitação política para prefeitos de capitais empossados neste ano.

Em Porto Alegre, onde a passagem subiu de R$ 2,85 para R$ 3,05 em março, manifestantes depredaram a sede da prefeitura em protesto contra a gestão de José Fortunati (PDT).

A mudança foi derrubada pela Justiça semanas depois, em decisão que apontou "indícios de abusividade" no aumento de 7% (a inflação foi de 6,3%). A prefeitura, desgastada, não recorreu da decisão.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), também enfrentou protestos por reajustar a passagem, que hoje custa R$ 3. Apesar do aumento menor que a inflação, o tucano enfrentou resistências.

Em Fortaleza, o aumento da tarifa no final da gestão de Luizianne Lins (PT) foi classificado como "pegadinha triste" pelo novo prefeito, Roberto Claudio (PSB), que tirou o reajuste, mas teve que restabelecer o valor de R$ 2,20 devido a uma decisão judicial.

Já em Curitiba, o ônus do reajuste de 9,6%, proposto pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), ficou com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que relutou em renovar o subsídio para baixar a tarifa.

O acordo entre Fruet e Richa para impedir o aumento saiu dois meses depois.


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