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Foco

Conselho questiona Casa Cor por uso de imóvel tombado

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Um dos maiores eventos de arquitetura, decoração e design do país, a Casa Cor São Paulo, cuja abertura está prevista para a semana que vem no Jockey Club, na zona oeste da capital paulista, não tem autorização de funcionamento do Conpresp (conselho municipal do patrimônio).

Como a instalação vai ocupar uma área tombada com estandes, móveis e outros equipamentos, o órgão alega que deveria ter sido consultado e aprovado as obras.

Sem a permissão do Conpresp, cuja próxima reunião deliberativa está marcada para a próxima terça (28), data de início do evento, a Casa Cor corre o risco de ser interditada pelo conselho.

Em sua 27ª edição, a Casa Cor deve apresentar 77 ambientes e atrair mais de 100 mil visitantes em seus 24 dias. A área que será ocupada nesta versão não foi divulgada. Em 2012, foram 5.000 m².

De acordo com o conselho, a autorização é imprescindível para garantir que as condições do espaço preservado sejam mantidas em sua integralidade e que o patrimônio não sofra alterações.

Bens tombados são preservados pelo poder público e seguem regras traçadas pelos órgãos de proteção ao patrimônio para serem reformados ou até mesmo para receberem eventos.

EXIGÊNCIAS CUMPRIDAS

Por meio de sua assessoria, a Casa Cor informou que "todos os procedimentos legais requisitados para a realização da mostra estão devidamente regularizados junto aos órgãos competentes".

Ainda segundo a assessoria de imprensa, "todas as exigências, inclusive a do Conpresp, com a entrega de todos os documentos e relatórios solicitados", já foram cumpridas desde março.


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