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Londrina testa equipamento para afastar pombos das praças

Aparelho emite onda eletromagnética que desnorteia aves

ESTELITA HASS CARAZZAI EM SÃO PAULO

Dois meses depois de um taxista morrer de criptococose, doença transmitida por fezes de pombos, a Prefeitura de Londrina (PR) decidiu testar um equipamento eletromagnético para espantar as aves das praças da cidade.

Segundo o secretário municipal do Ambiente, Cleuber Brito, os pombos deixam mau cheiro e afastam a população das áreas públicas.

"[As praças] estão fedendo, têm pena, fezes. É absurdamente impossível conviver com isso", diz Brito.

Segundo ele, não ficou comprovado que a doença do taxista morto em março, que fazia ponto próximo à praça central, foi transmitida por pombos. "Mas, se existe o risco, como que você vai negligenciar?"

Hoje, segundo a prefeitura, existem cerca de 400 mil pombos em Londrina.

A prefeitura cogitou a ideia de abatê-los, mas descartou. "Seria impopular pra caramba", diz o secretário.

TESTE

O equipamento eletromagnético, que já é aplicado com sucesso pela Prefeitura de Botucatu (a 238 km de São Paulo), vai ser testado em Londrina nas próximas semanas, sem custo para o município.

A empresa que o fabrica, a Robotx, diz que os pombos têm magnetita no bico, elemento responsável por dar direção à ave. Graças a isso, eles sentem o efeito do campo eletromagnético e acabam ficando "desorientados". Por causa disso, evitam a área de influência do equipamento.

O aparelho, ligado à tomada, custa cerca de R$ 6.000 e abrange uma área de 300 m².

Em Botucatu, ele foi instalado numa escola há cerca de um ano. Os pombos infestavam o pátio onde alunos comiam a merenda. Até agora, segundo a secretaria da Educação, a medida foi "a que mais deu certo" para combater as aves


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