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Foco

Guitarrista convertida ao islamismo é atração em banda de heavy metal

Traje pouco habitual para uma 'metaleira' foi um dos motivos para muçulmana ser chamada para integrar grupo Spectrus

ANA FLÁVIA OLIVEIRA DO "AGORA"

A guitarra preta com bolinhas rosa e o niqab (roupa usada pelas mulheres muçulmanas, que deixa apenas os olhos de fora) são os cartões de visita da psicóloga convertida ao islamismo, Gisele Marie Rocha, 42, que integra uma banda de heavy metal.

Filha de uma família de músicos, Gisele conta que conheceu a religião por meio do pai, um advogado "muito culto e que admirava os conceitos da cultura árabe".

A conversão ou "reversão", como os islâmicos chamam a "volta para Deus", foi em 2009, quando ela começou a aprender o idioma árabe.

"Encontrei o Alcorão [livro sagrado do Islã] na internet. Mudou minha perspectiva. Comecei a entender que o Islã não é só uma religião, é um modo e um conceito de vida."

A decisão de incluir o niqab na sua rotina veio meses depois, quando ela resolveu usá-lo para acompanhar uma amiga, que estava insegura.

A roupa pouco habitual para uma "metaleira" foi um dos motivos para Gisele ser chamada para integrar a banda Spectrus, que teve a primeira formação nos anos 1980.

Os músicos disseram que as roupas chamariam a atenção para a banda, que volta ao mercado após 11 anos.

Gisele começou a tocar guitarra aos 11 anos e ensaia seis horas por dia. O grupo lançará um CD no fim do ano.


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