Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Haddad admite ampliar o rodízio de veículos em SP

Prefeito diz que vai analisar estudo da CET que prevê incluir vias de fora do centro expandido na restrição

Na campanha, petista falava em manter regras em vigor; agora, reconhece 'alterar sem causar transtorno'

EVANDRO SPINELLI DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) admitiu ontem a possibilidade de ampliação do rodízio de veículos.

Ele disse que vai analisar estudos feitos pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para tomar a decisão.

Na campanha eleitoral, Haddad prometia manter as regras atuais da restrição.

A CET entregou nesta semana ao prefeito um estudo que aponta que a melhor maneira de aumentar a fluidez no tráfego da cidade é incluir no rodízio avenidas de fora do centro expandido.

Entrariam na restrição avenidas como Aricanduva (zona leste) e Washington Luís (zona sul). Vias paralelas ou que cruzem essas avenidas continuariam de fora.

"Preciso me debruçar nos estudos dos técnicos da CET para manter como está ou alterar [o rodízio], mas alterar sem causar transtorno e melhorando a qualidade da fluidez do trânsito na capital", afirmou ontem o prefeito.

"A decisão de ampliar ou mudar o rodízio está vinculada à melhoria do transporte coletivo. A lógica não é restringir o uso do carro por si só", disse o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, em entrevista à TV Globo.

O discurso da gestão petista contradiz o que Haddad defendia nas eleições de 2012. À época, a coordenação de campanha respondeu: "Somos contrários ao pedágio urbano e ele não existirá na nossa gestão. Já as regras atuais do rodízio de automóveis serão mantidas".

Qualquer mudança no rodízio precisará ser aprovada pela Câmara antes de ser implantada. Mas Haddad tem maioria no Legislativo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página