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Paulo Weinstatt (1964-2013)

Um campeão brasileiro de boxe

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

"Quando a esquerda de Paulo Weinstatt entrava, não tinha quem ficasse de pé", conta a amiga Adriana Salles, ex-modelo que afirma ter entrado para o mundo do boxe e se tornado campeã brasileira na modalidade por causa do amigo, que decidiu levá-la para ir treinar no Panamá.

Boxeador nas décadas de 80 e 90, Paulo, um paulistano filho de um construtor e de uma dona de casa, também conquistou o brasileiro, na categoria médio-ligeiro --até 69 kg.

Seu técnico, o ex-campeão mundial Miguel de Oliveira, lembra que o pupilo era "raçudo" e que, "quando subia no ringue, era para resolver".

Oliveira diz não se recordar ao certo, mas afirma acreditar que Paulo lutou profissionalmente cerca de 20 vezes e que perdeu poucas --duas ou três. A Federação Paulista de Boxe não possui os registros.

Paulo chegou a começar o curso de educação física, mas não o concluiu, de acordo com a prima Betti. Sua estreia, segundo o amigo e árbitro Josmar Bueno, o Joe, foi num campeonato da Gazeta Esportiva.

"Era muito bom boxeador. Depois, engordou um pouco e parou de lutar", afirma.

Chegou a ser ainda assistente de Miguel de Oliveira na academia Companhia Athletica.

Após pendurar as luvas, teve uma oficina mecânica na zona oeste de São Paulo. Ultimamente, planejava fazer uma academia em casa para dar aulas, conta Adriana.

Na segunda (13) e na terça, a amiga falou com ele. A partir de quarta, não mais atendeu o telefone. Foi encontrado morto, aos 48, em casa, no sábado (18), devido a uma isquemia cardíaca e a um edema pulmonar, segundo a prima. Solteiro, não deixa filhos.


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