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Internada à força em 2011 ainda luta contra o vício

DE BELO HORIZONTE

Carolina Pereira, 26, usa crack desde os 14 anos e está internada num centro de saúde mental em BH para se recuperar de dez facadas que recebeu na rua.

Ela se tornou figura emblemática na luta contra o crack em Minas. Foi a primeira pessoa internada compulsoriamente, por ordem judicial, em 2011, a pedido da Defensoria Pública.

Segundo a ONG Defesa Social, o caso não se enquadrou no Aliança pela Vida, que só faz parcerias com comunidades terapêuticas e não tem tratamento médico. Ela precisava de atenção clínica para viciados, o que não existe em Minas, afirma a ONG.

O Estado foi obrigado a pagar nove meses de tratamento em Atibaia (SP), e ela voltou clinicamente bem, disposta a ter nova vida, diz Sônia Moreira, a mãe dela.

A jovem ingressou, então, numa tentativa de ressocialização oferecida pelo Estado, dentro de uma comunidade terapêutica. Lá, ela passava o dia, mas logo reencontrou a turma com quem usava o crack.

Sônia reclama de falhas no tratamento. Para o psiquiatra Frederico Garcia, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), contudo, o papel das comunidades terapêuticas é de "reabilitação psicossocial e reinserção social".

O psiquiatra Paulo Repsold diz que o ideal seria ela ter sido tratada em Minas, onde teria acompanhamento continuado.


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