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Tania Nomura-Pretyman (1960-2013)

Vida dedicada à cultura nipobrasileira

GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO

Disciplinada e de espírito livre, Tania Nomura-Pretyman não se dedicou a um só ofício. Formou-se em jornalismo nos anos 1980 e logo se destacou como garota do tempo na TV Cultura.

Abandonou o jornalismo e, nos últimos anos, colecionava arte e se dedicava aos negócios da família.

Casou-se duas vezes. A primeira, com o jornalista Renato Delmanto, com quem teve um filho, Victor, 25. A segunda com George Alexander Pretyman, de família inglesa. Com ele, teve uma filha, Vera, 14, e permaneceu ao seu lado até o fim da vida. Moravam em Ipanema, no Rio, havia cerca de três anos.

Segundo amigos e familiares, Tania era reconhecidamente bonita e vaidosa, sempre empenhada em vestir-se bem. Seguia os hábitos herdados de uma família tradicional japonesa. A mãe, Maria Izabel Nomura, conta que, desde a infância, estimulou a filha a usar belos vestidos, não raro prêt-à-porter.

Ainda jovem, ela passou a circular na sociedade do eixo Rio-São Paulo, convivendo com políticos, diplomatas e artistas, sobretudo os de origem nipônica.

Entre trabalhos que marcaram a maturidade profissional, sua mãe destaca a participação na organização da programação da Eco-92, conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente.

Autora do livro "Universo em Segredo - A Mulher Nikkei no Brasil", esteve ligada às comemorações do centenário da imigração japonesa em 2008. Seu corpo foi enterrado anteontem no Cemitério da Paz, no Morumbi. Médicos suspeitam que tenha sofrido ataque cardíaco.


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