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Iluminação é ruim em 643 locais, diz PM

Mapeamento foi feito a pedido da prefeitura de São Paulo; nessas áreas, a iluminação é deficiente ou não existe

Relatório concluído em janeiro aponta que há locais com lâmpadas queimadas, fracas ou bloqueadas por árvores

FABIANA CAMBRICOLI ALINE MAZZO DO "AGORA"

Apontada por especialistas em segurança como uma das facilitadoras da ação de criminosos, a falta de iluminação pública não é um problema pontual em São Paulo.

Mapeamento feito pela PM a pedido da prefeitura mostra que a iluminação é inexistente ou deficiente em 643 endereços da cidade.

Segundo a PM, foram incluídos na lista tanto endereços em que postes públicos de luz nunca foram implantados quanto pontos em que, embora haja iluminação pública, as lâmpadas estão queimadas, fracas ou bloqueadas por árvores.

"O ambiente é um dos fatores que podem interferir na segurança pública. Um criminoso vai preferir agir em um local escuro do que em um lugar com boa iluminação. O objetivo [do levantamento] foi dar à prefeitura um diagnóstico da situação", diz o major Marcel Lacerda Soffner, porta-voz da PM.

O mapeamento mostra que as falhas na iluminação estão presentes tanto em áreas nobres como na periferia.

Fazem parte da lista, por exemplo, a rua Joaquim Floriano, no Itaim Bibi, bairro de alto padrão da zona oeste, e também a avenida Sadamu Inoue, em Parelheiros, na periferia da zona sul da cidade.

O levantamento foi feito em janeiro deste ano em toda a cidade e entregue no mesmo mês à prefeitura, que promete promover melhorias em milhares de pontos de luz.

Segundo os dados, a zona norte é a região com o maior número de pontos problemáticos (178), quase empatada com as zonas leste (177) e sul (176). Em seguida vêm a zona oeste (72) e o centro (40).

Alguns locais sofrem com o problema há meses. A avenida Deputado Cantídio Sampaio, na zona norte, aparece na lista da PM, feita em janeiro, e continuava às escuras na noite de anteontem.

"Nunca cheguei a ser roubado, mas, como fica muito escuro, sempre voltamos da escola em grupos de pelo menos cinco pessoas", conta o estudante Guilherme Nunes Santesso, 16, que mora na avenida, estuda no período da noite e tem que ir a pé para casa no final das aulas.


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