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Ladrões disfarçados roubam apartamento de deputado estadual

Três ficaram reféns em prédio na Vila Mariana; assaltantes disseram conhecer o parlamentar

DO "AGORA" COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dois ladrões disfarçados de técnicos de telefonia invadiram, por volta das 12h de ontem, o apartamento do deputado Antonio de Sousa Ramalho (PSDB), o Ramalho da Construção, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

A sogra do parlamentar, um funcionário do prédio e uma empregada foram feitos reféns no apartamento.

Segundo o deputado, a dupla fugiu levando R$ 17,5 mil em dinheiro e R$ 60 mil em joias, relógios e talões de cheque. Ninguém foi preso.

O deputado não estava em casa na hora do roubo.

O dinheiro levado, segundo o deputado, seria utilizado para pagar a prestação de um apartamento do casal.

A empregada feita refém disse à reportagem que os assaltantes conheciam o alvo e que afirmaram que trata-se de uma vingança.

"Eles disseram que eram policiais civis e que [o assalto] era uma vingança contra o deputado, que os deixou na merda", contou ela.

Segundo Ramalho, os ladrões se identificaram na portaria como técnicos de uma empresa de telefonia.

A sogra e a empregada não estavam no imóvel e foram surpreendidas ao chegar no apartamento.

Quando elas estavam no corredor de entrada, a dupla anunciou o assalto.

Os ladrões vasculharam o apartamento por quase uma hora e teriam levado, ainda, relógios, joias, talões de cheque e documentos.

Ramalho mora há dez anos no prédio. Foi a primeira vez, nesse período, que o condomínio foi invadido, de acordo com ele.

Até a conclusão desta edição, a Polícia Civil não tinha pista dos dois suspeitos do crime e analisava as imagem do circuito de vigilância.

Na saída, os criminosos ainda teriam rendido um porteiro e um faxineiro do edifício para exigir as gravações do circuito de vigilância --o porteiro disse à polícia que forneceu um vídeo falso.

Segundo o deputado, os ladrões entraram no prédio cerca de quatro horas depois de técnicos de uma empresa de TV a cabo terem deixado o imóvel. "Minha mulher os chamou porque a imagem da TV estava tremida", disse o deputado estadual.


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