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Ministério impede Uniesp de abrir cursos

Grupo educacional tem 30 dias para recorrer

DE BRASÍLIA

O Grupo Educacional Uniesp sofreu ontem uma série de sanções do Ministério da Educação que, na prática, retiram sua autonomia e impedem expansões.

Pela decisão cautelar (provisória), as instituições do grupo ficam impedidas, por exemplo, de solicitar abertura de cursos, fazer fusões e aquisições e realizar novos contratos do Fies (financiamento estudantil).

A entidade tem 30 dias para apresentar recurso, mas a Folha apurou que dificilmente a decisão será revertida.

De acordo com despacho publicado ontem no Diário Oficial da União, as medidas têm como base "a constatação reiterada nas verificações in loco de irregularidades".

O MEC não detalhou os problemas constatados.

No ano passado, a Folha mostrou que a Uniesp assinava convênios em que se comprometia a pagar um dízimo a igrejas que lhe indicassem universitários. A verba tinha como origem repasses dos governos federal e estadual.

Na ocasião, o MEC apontou indícios de irregularidades, uma vez que as mensalidades dos beneficiários do Fies eram até três vezes superiores às dos demais estudantes --prática vetada pela lei.

Procurada, a Uniesp não respondeu ao contato da reportagem ontem.


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