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São Paulo tem série de tiroteios em áreas nobres

Ao menos quatro casos ocorreram em uma semana, todos durante o dia

Ladrões e um policial à paisana trocaram tiros ontem em frente a uma agência bancária na alameda Santos

FELIPE SOUZA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma série de tiroteios em bairros nobres de São Paulo, todos durante o dia e em locais de grande circulação de pessoas, foi registrada na última semana.

O último caso aconteceu no início da tarde de ontem e deixou um policial militar e um suspeito feridos.

O confronto ocorreu às 14h30 na alameda Santos, perto da avenida Paulista.

Um empresário coreano foi abordado no estacionamento de uma agência do Itaú por dois ladrões em uma moto após sacar quantia não revelada. A dupla anunciou o assalto e, segundo a Secretaria da Segurança Pública, um policial à paisana reagiu ao ver a ação e ocorreu um tiroteio.

Houve correria no local e, antes que o policial e um dos bandidos caíssem feridos, a vítima fugiu.

O outro ladrão deixou o local antes da chegada da PM. A polícia não soube informar se o bandido fugiu com o dinheiro do empresário.

ROUBOS

Nos quatro primeiros meses de 2013, a delegacia dos Jardins registrou 445 roubos. O número é 30% maior do que no ano passado.

Anteontem, o colégio Dante Alighieri, tradicional da capital paulista, foi cenário de uma tentativa de assalto que resultou em tiros e correria por volta das 18h, horário de saída dos alunos.

O episódio aconteceu poucas horas depois de um funcionário do colégio Sion, em Higienópolis, ser morto por assaltantes após sacar R$ 3.000 em um banco. Os ladrões fugiram de moto. Dois suspeitos foram detidos ontem à noite.

Há uma semana, o salão de beleza Karaji, na rua Oscar Freire, foi atacado por dois criminosos, que fizeram cerca de 20 clientes reféns.

Eles chegaram ao local por volta de 13h30 e saíram com celulares, dinheiro e cartões de funcionários e clientes.

Na fuga, uma equipe da Polícia Militar que havia sido acionada por um dos reféns os abordou e houve troca de tiros. Um policial e um dos suspeitos foram baleados.

Para o analista criminal Guaracy Mingardi, os crimes conhecidos como "saidinha de banco" se tornaram comuns, pois assaltantes de bancos migraram para essa modalidade devido à dificuldade de assaltar agências.

"Agora o ladrão sabe que os cofres têm sistemas eletrônicos de abertura com horário programado, portas giratórias e sistema de câmeras", disse o especialista.

Ele aponta duas ações urgentes para reduzir a criminalidade: desarmar a população e melhorar a investigação policial. Mingardi ainda ressaltou a necessidade de punição mais severa a condenados por crimes graves.


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