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Ato fecha até shopping e deixa estações depredadas

Comerciantes baixaram portas em meio a confronto entre PM e manifestantes

Protesto deixou rastro de destruição na av. Paulista; nuvem de gás se espalhou, atingindo clientes em bares

DE SÃO PAULO

Em pânico, clientes e funcionários ficaram presos no shopping Paulista e em lojas e lanchonetes quando o Batalhão de Choque começou a disparar bombas de gás lacrimogêneo na av. Paulista.

Enquanto isso, manifestantes arrancavam lixeiras de concreto e as colocavam, incendiadas, na pista. Ficaram ali bloqueando a via até que um caminhão da PM as arrastou.

Nas ruas transversais, clientes de bares tinham os olhos irritados, em lágrimas, por causa da fumaça espessa.

Vidraças das estações Brigadeiro e Trianon-Masp do metrô foram pichadas e depredadas.

Era esse o cenário na mais famosa avenida da cidade às 21h de ontem. Pouco antes, os manifestantes haviam passado pela av. Brigadeiro Luis Antônio aos gritos de "SP vai parar se a tarifa não baixar".

Assustados, comerciantes baixavam as portas. "Aqui não vai entrar", disse o funcionário de um bar, com uma barra de ferro na mão.

Dentro de ônibus parados nas vias, passageiros também hostilizavam os manifestantes.

Na praça Oswaldo Cruz, em frente ao shopping, policiais descarregaram balas de borracha sobre um grupo. Os manifestantes correram para dentro do shopping. Um carro em exposição foi depredado.

Os seguranças fecharam as portas, impedindo entrada ou saída. Um idoso que precisava pegar suas duas netas na praça de alimentação teve que implorar para entrar.

DANOS PATRIMONIAIS

O Metrô informou que as estações foram fechadas para evitar risco aos usuários, mas o sistema não parou.

"A companhia vai estudar formas de responsabilizar os autores desses atos que causaram danos patrimoniais e colocaram em risco os usuários", disse, em nota.

"Essas pessoas não estão a fim de se manifestar, mas sim de fazer baderna", afirmou o coronel Reynaldo Simões, comandante da operação da Polícia Militar.


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