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Prefeitura no PA é suspeita de ordenar morte de cães

Prefeito nega; imagens mostram a captura

JONES SANTOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE BELÉM

O Ministério Público do Pará e a polícia investigam acusações de que a Prefeitura de Santa Cruz do Arari, no arquipélago de Marajó, ordenou a captura de cães nas ruas da cidade para exterminá-los.

A gestão do prefeito Marcelo Pamplona (PT) nega.

Imagens divulgadas pela imprensa local mostram cães sendo capturados, amarrados e amontoados em uma pequena embarcação. Um animal aparece morto no rio e outro, tentando sair das águas.

A promotora Jeanne de Oliveira informou, em nota, que pretende coletar as imagens e ouvir moradores para responsabilizar os culpados.

"Relatos iniciais de moradores afirmam que o gestor municipal já teria inclusive admitido em entrevista a veículos de comunicação que teria dado a ordem para a retirada dos cães das ruas, alegando questões de saúde pública."

A denúncia recebida pela delegacia de Meio Ambiente, que enviou uma equipe à cidade, também diz que a iniciativa partiu do prefeito. Afirma ainda que Pamplona ofereceu dinheiro para quem ajudasse a exterminar os cães, como forma de controle de zoonoses.

Ainda segundo a denúncia, os valores seriam de R$ 5 por cão e R$ 10 por cadela.

Centenas de cães teriam sido capturados e, depois, jogados em um rio ou abandonados em uma ilha deserta.

OUTRO LADO

Alilsom Guimarães, assessor do prefeito Marcelo Pamplona (PT), diz que a ordem para exterminar cães não partiu da prefeitura. Ele atribui as acusações a disputas políticas.

"O prefeito desconhecia esse fato. Ele estava em Belém e só soube pela imprensa."

Guimarães confirma, porém, que a prefeitura tentou acabar com o excesso de animais na cidade levando-os para áreas rurais, mas sem agredi-los ou exterminá-los. "Não houve ordem para que fossem maltratados ou mortos."

O assessor disse também que a prefeitura irá apurar o que aconteceu para que os animais sofressem os maus-tratos mostrados nas imagens.

Os responsáveis podem ser acusados de crime contra fauna, que prevê multa e pena de três meses a um ano de prisão.


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