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Foco

Como protesto, alunos fazem 'saiaço' no colégio Bandeirantes

DE SÃO PAULO

Vestindo saias, mais de 50 alunos e alunas protestaram ontem de manhã na frente do colégio Bandeirantes, na zona sul de São Paulo.

Batizado de "saiaço", o ato foi uma resposta ao fato de o colégio ter censurado dois garotos do terceiro ano do ensino médio que usavam saia --um na quinta e outro na sexta-feira da semana passada.

O rapaz de 17 anos que foi de saia na sexta-feira --e voltou a usar a vestimenta ontem-- se disse "surpreso" com o apoio dos colegas. O protesto ganhou força pelas redes sociais.

A maioria só usou saias, mas houve quem segurasse cartazes com dizeres como "Rebeldes sem calças".

Apenas a mãe de uma aluna acompanhou o ato. Para ela, que pediu anonimato, a censura não combina com o Bandeirantes, que tem no currículo aulas de respeito à diversidade sexual.

O colégio não reprimiu a manifestação e, de acordo com os estudantes, também não houve represália quando eles entraram na sala.

CONFRONTO

O diretor-presidente do Bandeirantes, Mauro de Salles Aguiar, disse que, "inicialmente", interpretou a ida dos alunos de saia, na semana passada, como um ato de confronto contra a escola.

A mãe do estudante de 17 anos barrado pelo colégio na sexta-feira passada afirmou que houve uma atitude "infeliz da escola".

Ela disse considerar importante que os estudantes tenham se manifestado por algo de que discordam.

Para ela, porém, não há necessidade de "demonizar" o colégio Bandeirantes.


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