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Funcionários tomam reitoria da USP para exigir salários atrasados
Empresa terceirizada diz que acertou pagamentos ao longo do dia
Funcionários terceirizados da USP tomaram a reitoria na manhã de ontem exigindo o pagamento de salários e benefícios atrasados desde o começo do mês. Eles prometem um novo protesto para hoje.
De acordo com o Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP), cerca de 900 funcionários, estudantes e professores fecharam o prédio, impedindo a entrada de colegas.
O objetivo era pressionar a empresa Higilimp, responsável pela equipe terceirizada, a acertar os pagamentos.
Segundo a assessoria da USP, uma comissão está acompanhando as negociações com a empresa. A Higilimp alegou problemas em seu banco de dados, mas disse que os pagamentos seriam acertados no decorrer do dia.
APOIO
O protesto teve apoio de outros funcionários da USP, que exigem a reabertura de negociação entre o Fórum das Seis (congrega as entidades representativas de funcionários, professores e estudantes de USP, Unicamp e Unesp) e o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).
A categoria reivindica reajuste salarial de 11%, além de política de permanência estudantil (moradia, bolsa de estudo, assistência médica e transporte).
A assessoria do Cruesp, presidido pelo reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, afirma que concedeu em maio reajuste de 5,39% para docentes e servidores técnico-administrativos das universidades.
Em outra reunião, também no mês passado, ficou estabelecido um prazo de quatro meses para nova discussão.