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'É revolta popular, sem controle', diz movimento

Para grupo, vandalismo é resultado de repressão violenta da polícia

Comandante fala em 'balbúrdia' e diz que PM só agiu depois de ser agredida, para reestabelecer a ordem

DE SÃO PAULO

"A gente não tem controle. Ficou claro que a manifestação se transformou numa revolta popular na cidade contra o aumento da tarifa", disse Nina Cappello, 23, estudante de direito e uma das organizadoras do Passe Livre.

Após o fim do protesto, ela culpou a "repressão violenta da polícia" pelos resultados.

"A manifestação estava pacífica. A gente parou a Radial Leste e tínhamos como itinerário o Parque Dom Pedro 2º. Mas teve uma repressão muito grande ali", afirmou.

Nina disse que o grupo pretendia entrar no terminal de ônibus e dar fim ao ato ali.

"É uma coisa que a gente sempre faz, que é entrar no terminal para informar a população sobre o ato, fazer um jogral e encerrar. Mas a polícia não deixou", afirmou.

Ela chamou de "absurda" a ação policial na avenida Paulista, onde a PM também usou bombas de gás. "A gente negociou ir até o Masp."

O tenente-coronel Marcelo Pignatari, comandante da operação da PM, disse que a polícia só agiu depois de ser agredida, para reestabelecer a ordem. "O fato de o movimento não ter um líder que assuma responsabilidade dificulta a negociação."

Segundo ele, os manifestantes queriam invadir e incendiar ônibus no terminal. Por isso, negociava-se para que seguissem outra rota.

"O ânimo deles não é defender uma causa de redução da tarifa de ônibus. É causar uma balbúrdia, uma baderna, quebrar a ordem. Não vamos permitir", disse.


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