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Bombeiros são indiciados por incêndio na boate Kiss

Inquérito, no entanto, não vê erros em resgate

DE PORTO ALEGRE

Oito bombeiros foram indiciados (apontados como suspeitos) em inquérito da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, que apurou as circunstâncias do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria. A investigação foi entregue ontem ao comando da corporação, que vai decidir se remete o caso à Justiça Militar.

Nenhum dos bombeiros foi responsabilizado diretamente pelo incêndio que ocorreu na madrugada de 27 de janeiro e provocou 242 mortes.

Os investigadores concluíram que seis deles cometeram falhas em inspeções da casa noturna feitas até 2011 --deixaram de cobrar que houvesse treinamento para incêndios e não constataram irregularidades na central de gás.

O inquérito indiciou ainda um sargento, sob suspeita de omitir sua participação em uma empresa que faz planos de prevenção de incêndio, e um tenente-coronel, por não ter tomado providências sobre a situação do sargento.

As conclusões têm grandes divergências em relação ao inquérito da Polícia Civil, que apontou indícios de responsabilidade de 12 bombeiros, sendo 9 por erros durante o resgate. A apuração da Brigada isentou todos os profissionais dessa suspeita.

A Folha não conseguiu contatar os indiciados. Para o presidente da Associação de Oficiais da Brigada, José Carlos Riccardi Guimarães, eles foram vítima de uma "caça às bruxas".


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