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guerra da tarifa

Novo protesto tem reação violenta da PM

Quarto ato contra reajuste no transporte deixa dezenas de feridos no centro de SP; 192 são detidos

O quarto dia de protestos contra a alta da tarifa de transporte em São Paulo foi marcado pela repressão violenta da Polícia Militar, que deixou feridos manifestantes, jornalistas --sete deles da Folha-- e pessoas que não tinham qualquer relação com os atos.

O confronto teve início quando manifestantes tentaram subir a rua da Consolação, em direção à avenida Paulista, onde havia um bloqueio policial. Sem ter sido agredida, a Tropa de Choque cercou os manifestantes e disparou bombas de efeito moral e balas de borracha. Assustados, motoristas abandonaram os carros.

Depois, manifestantes repetiram as cenas de depredação dos protestos anteriores, danificando ônibus e uma agência bancária na avenida Angélica. Ao todo, 192 manifestantes foram detidos. Segundo o Movimento Passe Livre, cem pessoas ficaram feridas.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que o ato de ontem foi marcado pela violência policial. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a PM não vai tolerar "depredação, violência e obstrução de vias públicas". O secretário da Segurança, Fernando Grella, afirmou que a polícia agiu para "garantir a ordem", mas ordenou que a Corregedoria apure relatos de abuso.


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