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No Rio, ato tem flores, mas acaba com feridos

Marcha pelo centro começou tranquilamente, mas, no final, manifestantes picharam prédio e queimaram sacos de lixo

Em Porto Alegre, 18 pessoas foram presas após atos de vandalismo, de acordo com a polícia

DO RIO DE PORTO ALEGRE DE SÃO PAULO

O ato contra o reajuste das tarifas de ônibus que começara pacificamente no início da noite de ontem no Rio de Janeiro terminou com PMs e manifestantes se enfrentando na Candelária, no centro.

Três pessoas se feriram.

Por volta das 21h, quando o ato terminava, manifestantes atearam fogo em latas de lixo, atiraram pedras contra edifícios, quebrando vidraças, e destruíram alguns pontos de ônibus. Policiais do Batalhão de Choque reagiram com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

A passeata começou por volta das 18h ao som de slogans como "da Copa eu abro mão/dinheiro para saúde e educação" e com algumas pessoas levando flores nas mãos.

"Carrego [a flor] para mostrar que este é um movimento pacífico. Não sou violento e não quero violência. Este é apenas um direito meu", disse um professor, que não quis se identificar, antes da confusão.

Por duas horas, a caminhada foi mesmo pacífica. Na avenida Rio Branco, os manifestantes fizeram até coreografias.

O movimento se tornou violento quando já estava no fim.

Um grupo começou a pichar as colunas do prédio da Assembleia. Fogos de artifício foram jogados contra o edifício. No caminho de volta à Candelária, onde o ato começara, derrubaram sacos de lixo e atearam fogo. O confronto começou.

Vidros dos prédios na região foram quebrados. No hotel Windsor Guanabara, hóspedes que estavam na recepção tiveram que se jogar no chão.

Segundo a PM, participaram do ato cerca de 2.000 pessoas; ao final, quando houve o confronto, eram cerca de 500.

A passagem de ônibus do Rio aumentou de R$ 2,75 para R$ 2,95 em 1º de junho.

MAIS PROTESTO

Em Porto Alegre (RS), também houve protestos.

A passagem, que custava R$ 2,85, subiu para R$ 3,05 neste ano. Após protestos em março, a Justiça concedeu uma liminar que fez o preço voltar a R$ 2,85. Por ser uma liminar, a decisão pode ser revogada a qualquer momento --o que motivou o protesto.

Dezoito manifestantes foram presos após atos de vandalismo, segundo a Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

Ainda de acordo com o órgão, 2.000 pessoas participaram da manifestação.


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