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Haddad diz que violência da PM marcou ato

Em rede social, governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que seu governo 'não vai tolerar vandalismo'

Secretaria da Segurança diz que PM agiu para garantir a ordem, mas irá investigar os relatos de abusos policiais

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

Depois de acompanhar os protestos de dentro de seu gabinete, no centro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que a manifestação de ontem foi marcada pela violência policial.

"Na terça, eu penso que a imagem que ficou foi a da violência dos manifestantes. Infelizmente, hoje (ontem), não resta duvida de que a imagem que ficou foi a da violência policial", afirmou.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) não comentou os relatos de abuso policial nem as declarações do prefeito.

Por meio de uma rede social, ele atacou os manifestantes: "Depredação, violência e obstrução de vias públicas não são aceitáveis. O Governo de São Paulo não vai tolerar vandalismo", disse.

"O direito à livre manifestação é um princípio basilar da democracia. Assim como o direito de ir e vir e a preservação do patrimônio público."

Em nota, a Secretaria da Segurança Público afirmou que a polícia agiu para "garantir a ordem", mas que o secretário Fernando Grella determinou à Corregedoria da PM que apure "rigorosamente" os relatos de abuso policial.

DA JANELA

No inicio dos protestos, Haddad via os manifestantes das janelas de sua sala. Com a saída do grupo em direção à praça da Republica, ele passou a seguir a movimentação por telões. Ele reafirmou que o reajuste da tarifa ficou abaixo da inflação.

Alckmin ficou das 9h às 19h na Baixada Santista. Segundo um de seus auxiliares, manteve contatos com três secretários ao longo do dia: os de Segurança, Comunicação e Casa Civil. Falou também com o comandante da PM.

Logo após as declarações sobre os protestos em São Paulo, Alckmin finalizou o dia com um "parabéns a toda a população de Guaratinguetá pelos 383 anos da cidade". A mensagem, também em rede social, virou motivo de piada na internet.

Cotado para disputar o governo em 2014, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse que o governo federal está "à disposição" para cooperar com São Paulo "no que for necessário".

Na quarta-feira, ele anunciou que pediu à Polícia Federal que analise os protestos na capital paulista.


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