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Guerra da tarifa

Estado negocia com líderes de protesto; metrô cerca estação

Reunião ocorrerá às 10h, enquanto protesto será às 17h, no largo da Batata

Tropa de Choque não será necessária pois ato será pacífico, diz governo; militantes não negociarão percurso

SABINE RIGHETTI GIOVANNA BALOGH DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo convidou os líderes do MPL (Movimento Passe Livre) para uma reunião às 10h de hoje, horas antes de um novo protesto pela redução das passagens do transporte público de São Paulo.

A intenção, disse ontem o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, é evitar novas cenas de violência na manifestação, programada para as 17h, no largo da Batata, zona oeste da capital paulista.

O governo quer também definir o trajeto da manifestação, um modo de saber por onde os manifestantes irão passar para planejar a operação policial e manter o protesto sob controle --o que não ocorreu em atos anteriores.

O MPL aceita conversar, mas não concorda em definir o caminho previamente.

"Não queremos mais ver o que aconteceu na semana passada", diz o secretário, segundo o qual, diferentemente do protesto da última quinta-feira, hoje ninguém será detido por estar com vinagre, usado para minimizar efeitos das bombas de gás.

Na quinta, pessoas se feriram atingidas por balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta vindas da polícia.

PACÍFICA OU NÃO

O secretário disse que esses tipos de arma não serão usadas, nem a Tropa de Choque, porque "nós temos certeza de que a manifestação ocorrerá pacificamente".

Questionado mais de uma vez, Vieira não falou como será a ação da polícia se a manifestação não for pacífica. Apesar da expectativa de um ato pacífico por parte do governo, a estação Faria Lima do metrô, que fica no coração da região do protesto marcado para hoje, foi cercada por tapumes metálicos.

Segundo a concessionária Via Quatro, que administra a única linha privatizada de metrô da capital, a medida foi tomada para "proteger o patrimônio e resguardar a segurança de seus usuários".

A estação, na esquina da rua Teodoro Sampaio com a avenida Brigadeiro Faria Lima, tem paredes de vidro.

Até a quarta-feira, os protestos provocaram um prejuízo de R$ 109 mil ao Metrô, diz a empresa. O cálculo não inclui o ato de quinta-feira.

Vidros das estações foram quebrados e os espaços pichados por manifestantes. Com o valor seria possível pagar 34 mil passagens de ônibus, metrô ou trem. O MPL repudiou atos de vandalismo.


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