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Guerra da tarifa

Movimento diz que não negociará percurso

Integrantes do Passe Livre aceitaram se reunir com governo, mas afirmam que não submeterão trajeto à polícia

Protestos continuarão enquanto o aumento das tarifas de transporte não for revogado, diz militante

ADRIANA FARIAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Embora tenha aceitado participar da reunião com o governo do Estado, o Movimento Passe Livre diz que não admitirá interferências quanto ao trajeto da manifestação programada para hoje à tarde, que, diz a entidade, será o maior até agora.

"A decisão do caminho da manifestação é uma decisão política nossa, nós não vamos decidir o trajeto do movimento com eles", disse Nina Capello, 23, militante do Movimento Passe Livre.

"A polícia tem que garantir a segurança dos manifestantes não importa o trajeto que a gente escolha fazer. Quando tivermos o trajeto definido, vamos falar a eles."

Mais: segundo o movimento, os protestos continuarão enquanto o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não revogarem o aumento das tarifas na cidade, que foram de R$ 3 para R$ 3,20.

"Não sei exatamente para o que é a reunião, mas a gente está disposto a conversar com eles para evitar a repressão policial, que foi muito violenta no último ato."

Amanhã, o encontro será com a prefeitura, que, a exemplo do governo do Estado, chamou o movimento para conversar para tentar evitar que os protestos ocorram sob violência.

Se a tarifa não for reduzida, haverá um outro protesto amanhã, disse Nina."Enquanto não revogar a gente não vai parar." O movimento pretende, diz ela, discutir o transporte público e os problemas que decorrem dele.

Segundo ela, há uma tentativa de caracterizar o movimento como um grupo de "baderneiros", com a intenção de "criminalizar o movimento e que acontece com os movimentos sociais principalmente nas periferias".

CALAR

E continua: "É o jeito que eles têm para calar a nossa voz. Estamos na rua lutando por um direito, isso não é baderna é simplesmente uma manifestação legítima na luta por transporte público. O movimento não apoia vandalismo, mas a gente entende que a violência é da policia e da tarifa. Retomando o que foram as manifestações, fica bem claro que houve violência por parte dos manifestantes porque teve manifestação por parte da polícia".


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