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País em protesto

Políticos agora apoiam manifestações

Dilma afirmou que protestos pacíficos são legítimos; para FHC, é erro qualificá-los como ação de baderneiros

Haddad vai propor hoje que Movimento Passe Livre participe de grupo de estudo sobre finanças do transporte

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

Os políticos passaram a adotar um tom de aprovação às manifestações.

Depois de uma reunião convocada ontem à noite no Planalto, a presidente Dilma mandou sua equipe divulgar que, em sua opinião, "as manifestações pacíficas são legítimas e são próprias da democracia" e que "é próprio dos jovens se manifestarem".

Mais cedo, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse achar "extremamente positivas" as recentes mobilizações e que o governo defenderá soluções "pacíficas e negociadas".

O ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva postou mensagem em uma rede social dizendo que "ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil". Na semana passada, após o terceiro protesto, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), culpou os manifestantes por depredações e tumultos.

No PSDB, houve declarações contrariando a afirmação do governador Geraldo Alckmin, que em 12 de junho chamou os manifestantes de "baderneiros" e "vândalos".

Ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou texto em rede social em que diz que desqualificar os atos "como ação de baderneiros é grave erro".

"Dizer que são violentos nada resolve. Justificar a repressão é inútil: não encontra apoio no sentimento da sociedade. As razões se encontram na carestia, na má qualidade dos serviços públicos, na corrupção, no desencanto da juventude frente ao futuro", disse.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial candidato do PSDB à Presidência, afirmou que "os protestos devem ser compreendidos antes de rotulados".

NÚMEROS ABERTOS

Haddad vai propor hoje que o Movimento Passe Livre tenha acesso aos números sobre transporte público para tentar convencê-lo de que não é possível rebaixar a tarifa.

A proposta será apresentada ao Conselho da Cidade, que reúne representantes de movimentos sociais. O MPL será convidado a participar de uma comissão que estudaria as finanças do transporte.

Segundo representantes do MPL, ontem Haddad disse ao grupo que não será possível reverter o reajuste da tarifa.


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