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Mídia estimulou os atos, afirma ministro

DE BRASÍLIA

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou ontem que a imprensa estimulou indiretamente as recentes manifestações pelo país.

"É verdade que a classe política paga o preço por isso. Mas é verdade também que houve um certo tipo de abordagem, de estímulo ao longo do tempo", disse Carvalho.

"A imprensa teve um papel nesse sentido, de estimular um tipo de moralismo no sentido despolitizado e um tipo de antipolítica que leva a isso que está acontecendo também", completou.

Ainda de acordo com o ministro, "aqueles que o tempo todo verbalizaram esse tipo de posição também têm responsabilidade por esse aspecto destrutivo que está aí".

"Não adianta virem agora celebrar só a manifestação e não se darem conta que também são responsáveis por isso que está ocorrendo."

Em seu blog, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no processo do mensalão por corrupção ativa e formação de quadrilha, disse que "há uma tentativa de setores políticos e sociais de tomar conta de alguns atos, deixando num segundo plano essas reivindicações majoritárias".

Ele também citou a mídia, que, segundo ele, dá "amplo apoio" aos setores que "procuram mobilizar abertamente sua base social de oposição para ir às ruas".

"Para tanto, inclusive explorando as palavras de ordem contra a corrupção, a PEC 37 [que limita a capacidade de investigação do Ministério Público], contra os partidos, dando continuidade a uma agenda que a mídia alimentou esses últimos anos contra a política em geral, o que sempre acaba em ditadura", escreveu o petista.

Já Valter Pomar, membro do Diretório Nacional do PT, escreveu em seu blog "que a direita tem pressa em mudar a pauta das manifestações, em direção a Dilma e ao PT".

"O problema é que esta politização de direita pode esvaziar o caráter espontâneo e a legitimidade do movimento; além de produzir um efeito convocatório sobre as bases sociais do lulismo, do petismo e da esquerda brasileira", afirmou Pomar.


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