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Exército monitora crise por meio das redes sociais

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA

O Alto Comando do Exército, que reúne os generais mais graduados da ativa, encontrou-se ontem para um balanço das manifestações com a área de inteligência da força e concluiu que não existe segurança de que haverá um arrefecimento daqui em diante.

A reunião foi presidida pelo comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, com a participação dos comandantes das oito regiões militares do país.

Eles fizeram um balanço das suas regiões e deram subsídios para que o ministro da Defesa, Celso Amorim, repasse à presidente Dilma.

Como as manifestações não têm líderes assumidos nem organicidade, o trabalho de infiltração fica prejudicado e todo o trabalho de inteligência do Exército está focado nas redes sociais, 24 horas por dia.

É com base nesse monitoramento que o Comando do Exército avalia que não há como tranquilizar o ministro e a presidente de que o pior já passou. Ou seja, não descarta novo recrudescimento.

Apesar de insistir em negar o termo "prontidão", que significa aquartelamento excepcional de oficiais e soldados, o Exército diz que há "acompanhamento ininterrupto".

EVENTOS

Os militares estão preocupados também com a Copa das Confederações e já se dizem preparados para dois novos eventos.

O primeiro é o Dia Nacional de Greve, que está sendo convocado pelas redes sociais para 1º de julho.

O outro é a Jornada Mundial da Juventude, que terá a presença do papa Francisco, no final daquele mês.


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