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Oscar Dias de Mello (1923-2013)

Vestiu a camisa do Banco do Brasil

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Em 1967, Oscar Dias de Mello foi homenageado com um jantar no Nacional Clube. O motivo: completava uma década como gerente da agência metropolitana do Banco do Brasil em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.

A instituição foi sua grande paixão, como lembra a filha, Maria Lydia, pedagoga. "Meu pai vestiu não só a camisa do banco, mas a cueca, a meia, o sapato", ela brinca.

Natural de Lins (SP), Oscar era filho de um agrônomo que perdeu tudo com a crise de 1929. Passou a juventude em Botucatu (SP) antes de vir para São Paulo, onde prestou concurso e entrou para o Banco do Brasil. Trabalhava de dia e estudava à noite --formou-se em economia e administração.

Chegou a fazer dois anos e meio de direito em Itu (SP). Ia e voltava todos os dias, mas acabou abandonando o curso.

No BB, licenciou-se para assumir cargos como o de diretor da carteira de crédito agrícola do Banespa, diretor do Banco Real e chefe de gabinete de Dilson Funaro na Secretaria da Fazenda de SP.

Chamado de Oscarzinho, por ter "1,69 m na ponta do pé", é descrito como gozador.

Foi casado com Therezinha, dona de casa. Estava numa barbearia quando a viu passar na rua e saiu atrás com espuma no rosto. Namoraram seis meses e se casaram em 1950.

Teve duas filhas, mas a primeira morreu bebê. Desejou que Lydia trabalhasse no banco, o que não aconteceu.

Sofria de alzheimer. Viúvo desde 2010, morreu no domingo (16), aos 90 anos, devido a uma obstrução no estômago. Deixa uma neta. A missa de sétimo dia será hoje, às 11h30, na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em São Paulo.


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