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País em protesto

Vândalo que depredou Itamaraty é detido

Cláudio Roberto Borges de Souza, 32, já cumpre pena de prisão domiciliar por furto e tem passagem por lesão corporal e injúria

Homem foi liberado; outros seis agressores foram identificados, mas não tinham sido localizados pela polícia

DE BRASÍLIA

Um dos suspeitos por depredar o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, durante manifestação popular na última quinta-feira em Brasília, foi encontrado pela Polícia Civil do Distrito Federal, na noite de anteontem.

Cláudio Roberto Borges de Souza tem 32 anos. Ele já cumpre pena de prisão domiciliar por furto. O homem foi identificado a partir de imagens feitas pela imprensa e pelos próprios manifestantes no momento do ato de vandalismo. É Souza quem aparece de camiseta laranja no dia da manifestação.

Segundo informações da Polícia Civil, Souza também tem outras passagens, por lesão corporal e por injúria.

Na imagem, Cláudio Souza aparece arremessando um coquetel molotov contra a vidraça do Palácio, ao lado de outros três homens.

Souza vive em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, que fica a 25 km de Brasília. Ele estava em casa quando foi localizado pela polícia. A roupa usada no dia da manifestação também foi encontrada na residência.

Ele foi levado à delegacia para prestar depoimento ainda anteontem, mas, em seguida, Souza foi liberado.

À polícia, ele disse estar arrependido. Também informou que agiu sozinho.

De acordo com informações da Polícia Civil, como não houve flagrante, o homem não pode ser detido.

Ele e os demais seis agressores identificados pela polícia (mas que ainda não tinham sido localizados até o fechamento desta edição) só poderão ser presos caso haja um pedido formal da polícia ou do Ministério Público.

POLÍCIA FEDERAL

Vale registrar que a pena por depredação do patrimônio público pode chegar a três anos de detenção. Mas, dependendo da avaliação do juiz, os culpados podem também responder em liberdade.

Todas as informações sobre possíveis suspeitos dos atos de vandalismo identificados na última manifestação serão repassados pela Polícia Federal, que deverá concluir a investigação.

Ontem, comunidades que organizam os protestos na capital federal publicaram em suas páginas nas redes sociais a imagem do agressor.

Os organizadores pediam aos demais manifestantes que ajudassem a localizar os responsáveis pela depredação do Itamaraty.

A ação de vândalos, que quebraram o cerco da polícia e destruíram vidraças, foi considerada uma das mais violentas de todo o país.

Em Brasília, os protestos reuniram cerca de 40 mil pessoas e contabilizou mais de 50 feridos -ao menos três ficaram gravemente feridos: um homem teve traumatismo facial e possível comprometimento ocular; uma mulher com corte na artéria da perna e um outro homem sofreu traumatismo craniano.

Além dos vidros do Palácio do Itamaraty, dois ministérios foram pichados, e o Banco Central teve vidraça danificada.


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