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Miguel Henrique Borges (1937-2013)

Dirigiu um marco do cinema novo

RAFAEL TATEMOTO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em 1962, Miguel Borges estreava como diretor e ao mesmo tempo entrava para a história do cinema brasileiro.

Ele foi um dos que participaram do filme coletivo "Cinco Vezes Favela", produzido pelo Centro Popular de Cultura da UNE e considerado um marco do cinema novo. Dirigiu o episódio "Zé da Cachorra".

Na época, Miguel trabalhava como jornalista na Prensa Latina, uma agência internacional de notícias criada em 1959 pela Revolução Cubana.

Nascido no Piauí e criado no Maranhão, mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar administração pública.

Ainda na faculdade, organizou um cineclube, através do qual conheceu vários futuros diretores de cinema.

Além dos filmes que dirigiu, como "Pecado na Sacristia" (1975), seu preferido, e "O Caso Cláudia" (1979), produziu documentários para a televisão na década de 70 e foi cronista do jornal "Última Hora" no início dos anos 90.

Presidiu a Concine (Conselho Nacional de Cinema) entre 1979 e 1980. No governo Collor, foi secretário-adjunto de Cultura, período em que foi criticado pelo fim da Embrafilme, atitude defendida por ele em nome da desburocratização da produção cultural.

É lembrado pela família como um "contador de causos", brincalhão e generoso. Tinha como paixões assistir aos clássicos do cinema e a dedicação à leitura. Foi biografado por Antonio Leão da Silva Neto no livro "Um Lobisomem Sai da Sombra".

Internado devido a problemas circulatórios, morreu na segunda-feira (17), aos 76 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Deixou mulher e um filho.


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