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'Por que não me fuzila para eu virar mártir?', diz preso

DO ENVIADO A PRESIDENTE PRUDENTE E PRESIDENTE VENCESLAU DO "AGORA"

Risadas e provocações. Essas foram, segundo agentes penitenciários, as reações de presos da penitenciária 2 de Presidente Venceslau enquanto policiais da Rota andavam pelo local. "Fizeram bem o trabalho. Ouviram o grampo [escuta telefônica] direitinho", gritou um deles.

Enquanto o helicóptero sobrevoava celas e policiais apontavam armas para chefes do grupo, um detento gritou: "Por que vocês não me fuzilam para eu virar mártir da nossa causa?"

Nessa penitenciária está presa o que a polícia considera ser parte da cúpula do PCC: Marco Herbas Camacho, o Marcola, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, Marcos Paulo Nunes, o Baianinho Vietnã, e Daniel Vinicius Canônico, o Cego.

Fundado há quase 20 anos por bandidos que estavam presos, o grupo se tornou a principal organização criminosa paulista.

Conforme investigações da polícia e do Ministério Público, a facção está em 123 das 645 cidades do Estado e tem ao menos 1.343 bandidos. É ela que controla a maioria dos pontos de venda de drogas.

O grupo foi apontado como o responsável por ataques que resultaram em ao menos 500 homicídios no Estado em 2006. As investigações mostraram que parte dos 108 assassinatos de PMs em 2012 ocorreram a mando da facção.


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